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O Exército Brasileiro comemora, em 10 de abril, o Dia da Arma de Engenharia, data que marca o falecimento, em combate, do Tenente- Coronel João Carlos de Villagran Cabrita, Patrono da arma e herói da Guerra da Tríplice Aliança. Tenente-Coronel Villagran Cabrita nasceu em 30 de dezembro de 1820, na cidade de Montevidéu, na Banda Oriental do Rio Uruguai, então Província Cisplatina, que integrava o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Com o surgimento da República Oriental do Uruguai, a Cisplatina se separou politicamente do Império do Brasil, o que influenciou a migração da família Villagran para a Corte no Rio de Janeiro.
Sua consagração na carreira militar ocorreu durante a Guerra da Tríplice Aliança, quando protagonizou uma das maiores façanhas da História Militar brasileira.
Durante a madrugada do dia 6 de abril de 1866, o Tenente- Coronel Villagran Cabrita atravessou o Rio Paraná e desembarcou na Ilha de Redenção, com cerca de 900 homens, para enfrentar as tropas paraguaias em seu próprio território, manobra ousada que, até então, nunca havia sido realizada naquela batalha.
A Engenharia tem por missão apoiar o combate. Apoiando a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, ela multiplica o poder de combate das tropas. Por isso, a Arma Azul Turquesa, muitas vezes, é a pioneira nos campos de batalha.
Com o passar dos anos, a Engenharia teve destaque em missões de assistência humanitária sob a égide de organismos internacionais, contribuindo para a remoção de minas na América Central (MARMINCA) e na América do Sul (MARMINAS); e para a manutenção da paz em missões das Nações Unidas em Angola (UNAVEM II e III) e no Haiti (MINUSTAH).
Desde 2018, a Engenharia lidera a Missão de Instrutores e Assessores em Desminagem Humanitária na Colômbia (MIADH- CO), contribuindo para ampliar a capacidade operativa das Forças Armadas da Colômbia nas atividades de remoção de artefatos explosivos e minas antipessoal.
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